Respeito a todos.

A escola é o espaço responsável por acolher e valorizar todas as opiniões e culturas. Aprendemos a respeitar o outro e seus valores, por meio da convivência amistosa entre todos os integrantes da comunidade escolar, do diálogo e do reconhecimento genuíno das diferenças.

Afeto como base para aprendizagem.

O vínculo afetivo é a essência das relações humanas e primordial para qualquer aprendizado. É por meio do afeto que nos aproximamos verdadeiramente uns dos outros, construindo segurança nas relações e, consequentemente, tornando-nos disponíveis para as aprendizagens.

Sujeitos em sua integralidade.

Compreendemos os sujeitos em seus aspectos emocionais, intelectuais, físicos e sociais, para analisar seus contextos e orientar os processos de aprendizagem. Entendemos que somos seres complexos e que nosso desenvolvimento depende do equilíbrio entre todas essas áreas.

Autonomia e responsabilidade no processo de aprendizagem.

A partir de uma visão de sujeito autônomo e capaz, traduzimos esse princípio em práticas coerentes a todas as fases do desenvolvimento dos estudantes, estabelecendo desafios que promovam a independência e construam o senso de responsabilidade sobre seu próprio processo de aprendizagem.

Liberdade e limites.

É função da escola estabelecer o equilíbrio entre os interesses e as vontades dos estudantes e a possibilidade ou não de realizá-los, de acordo com limites que garantam o bem comum.

Construção do pensamento crítico.

A construção do pensamento crítico orienta nossas práticas, visando ao desenvolvimento de estudantes interessados em compreender a si mesmos e ao mundo para, assim, tornarem-se agentes transformadores dos contextos que integram. Por meio de questionamentos, reflexões, divergência de ideias e busca por informações, desenvolvem-se as aprendizagens, enriquecendo nossos repertórios e sistemas de valores, em um constante processo de revisão, com o objetivo de se conquistar uma emancipação intelectual e moral.

Ouvir e ser ouvido.

Somos seres sociais e, por isso, desenvolvermos a habilidade de comunicação, de escuta ativa, de interesse e de respeito pelas diferentes opiniões é primordial para aprendermos e ensinarmos mutuamente e, assim, convivermos de maneira coletiva.

Aprender sempre.

Considerando as aprendizagens um processo contínuo, que envolve formadores, estudantes e toda a comunidade escolar, compreendemos a escola como um espaço de revisão e de atualização de conhecimentos, reflexões e adaptações para o mundo, que está em constante evolução.

Combate às intolerâncias e ao preconceito.

Visamos à formação de pessoas conscientes e capazes de conviver, respeitar e valorizar as diferenças. Orientamos nossas ações a partir de perspectivas que promovam a equidade, pois entendemos a educação como a ferramenta mais poderosa na luta contra intolerâncias e preconceitos.

Olhar para o coletivo.

A escola é o espaço para aprendermos a viver o senso da coletividade e da cooperação e entendermos que existem limites entre nossos interesses e os dos outros. É função da escola auxiliar o indivíduo a transcender do seu papel familiar para o papel estudantil, fazendo com que esse se compreenda como parte de um todo, pertencente a um contexto plural, envolvido e implicado com o mundo que o cerca.

Respeito à liberdade de crenças.

Não instituímos no currículo regular nenhuma doutrina religiosa, pois acreditamos que cabe às famílias a decisão de orientarem religiosamente seus filhos. Quando, porém, esse assunto adentra a escola, nós nos posicionamos de forma a reconhecer a diversidade de crenças e a garantir que todas sejam respeitadas.

Interculturalidade.

Promover a interculturalidade faz parte da construção de um cidadão global, o qual reconhece as diferenças culturais como ampliação do seu repertório, sendo capaz de respeitá-las, tornando-se, assim, qualificado para integrar diferentes contextos.

Sustentabilidade e desenvolvimento responsável.

Enquanto escola, somos responsáveis pela formação de estudantes conscientes e comprometidos com a preservação atual e futura do ambiente em que vivemos, entendendo-o como um meio natural, social, histórico e cultural. Esse princípio é traduzido em constantes reflexões e ações que buscam aliar desenvolvimento e sustentabilidade, dentro e fora do contexto escolar.

Autoconhecimento, autogestão e resiliência.

É papel da escola promover um ambiente disponível ao reconhecimento e à aceitação das emoções, possibilitando a construção do autoconhecimento, da autogestão e da resiliência, o que qualifica o estudante a conviver, enfrentar e superar seus desafios, construindo uma mentalidade perseverante diante das dificuldades.